Construída em 1744, a Casa da Reina era uma casa agrícola minhota, com uma construção típica da região. Os animais encontravam-se no estábulo no rés-do-chão, assim como a adega e também a salgadeira (arca em pedra onde se armazenavam as carnes salgadas e que hoje serve de amparo da água no jardim).

Os anos foram passando e já no século passado nasce nesta casa a avó do atual proprietário. Por vicissitudes da vida e após a morte da mãe, a jovem Maria vai viver para a casa de uma tia, casa essa onde agora se encontra a Adega da Casa da Reina.

A Casa da Reina fica assim sem habitantes da família e passa a albergar inquilinos, situação essa que se prolonga até a década de 70 do último século.

Após uns anos fechada, a geração seguinte, Lurdes e Armindo, iniciam a recuperação e modernização da casa, assim como toda a área dos armazéns, que são agora as 4 suites dos hóspedes. São eles também que imaginam e executam todos os arranjos em pedra, jardins e piscina que podem ver hoje quando visitam a nossa casa. A Casa da Reina que hoje conhecem, foi um sonho e uma idealização deste casal, que aos poucos foi reabilitando o património e projetando aquilo que seria a sua atividade numa fase mais adiantada da sua vida, depois de jubilados das suas carreiras de médica e professor.

A Casa abriu as portas a hóspedes em 2004, num verão de muitas boas memórias.

Em simultâneo começaram as plantações de vinha em diferentes terrenos.

Quis o destino que fosse o seu filho mais velho, Cristiano e eng.º Zootécnico de profissão, a ficar responsável pela Casa da Reina e deixando o seu emprego se dedicasse a gerir o turismo e as vinhas da exploração.

Mais tarde junta-se também a esposa deste, Eng.ª Cecília, fazendo da casa novamente o lar da família e acolhendo os hóspedes num verdadeiro ambiente familiar e alegre.